A partir de
entrar em contato com pessoas neuróticas e psicóticas, psicólogo Rogers
sentiu a
necessidade de saber com agia os seus clientes no ambiente escolar.
Após ouvir relatos dos seus clientes ele notou que estas pessoas enfrentavam dificuldades na sua aprendizagem escolar, que está ligado a fatores sociais sendo isto motivo de inquietações, consequentemente tornando instrumento de base para sua pesquisa na área educacional.
A abordagem de Rogers deixou de ser um projeto de pesquisa transformando-se num campo específico que auxilia muitos professores na sala de aula. A sua tese primeiramente focava nos clientes considerados médios (neuróticos) depois ele foi abrangendo a outra classe de clientes, os extremos (psicóticos e normais).
1. Aspectos gerais da abordagem de Rogers na
educação
1.1 A filosofia da educação: Rogers vê dois
tipos de educação revolucionaria, a autoritária e democrática.
Na educação
autoritária o professor impõe a idéia de que o aluno não tem controle de si mesmo,
consequentemente ele vai ser guiados pelo professor que acha ter um
conhecimento maior. Podemos dizer que o objetivo desta educação é formar o
aluno apenas com este conhecimento informativo, para que ele seja uma pessoa
passiva sem relação aos acontecimentos da sociedade.
Na educação democrática cabe ao aluno a tomar a iniciativa em decidir o que e como vai aprender, pois ela visa tanto o lado intelectual quanto o emocional. O objetivo aqui é formar pessoas determinadas que saibam ter decisões sem a influencia de terceiros.
As filosofias citadas diferem entre si, pois a primeira é centrada, no professor e a segunda é no aluno. Apesar de achar que a educação democrática é mais conveniente ele nota que nelas ainda há pontos de autoritarismo no sentido das decisões tomadas referentes aos alunos no ambiente escolar, pois esta não tem participação dos mais interessados, isto não significa dizer que os alunos tomaram as decisões sozinhos, mas sim juntos.
1.2 A Teoria da Aprendizagem
Consiste em
dizer que ela só terá sucesso se o interesse partir do aluno, apesar do
interesse pode ocorrer durante o aprendizado algumas dificuldades, mas cabe ao
professor orientar os alunos. Ele focaliza que não tem como ensinar, mas o
professor vai ter que adequar o seu método de aprendizagem as realidades dos
alunos.
1.3 Prática baseada na pesquisa
Rogers coloca
que quando o professor tenta ajudar o aluno ate tem mais facilidade no
aprendizado. O professor tem que ser autentico e aberto para o dialogo com o
aluno. O facilitador tem sentimentos e é claro que ele vai mostrar interesse
por um determinado item, um desinteresse por outro o que ele não pode é impor
aos estudantes que eles reajam da mesma forma que ele.
Umas das condições facilitadoras da aprendizagem é a congruência, quando a pessoa é congruente ela se aceita e se compreende do jeito que é. O professor deve aceitar o aluno como ele é e compreender seus sentimentos e dificuldades. Lembrando que o aluno apesar de ser um grau mínimo ele tem uma percepção em relação às condições do professor só que não comunica.
1.4 Tecnologia educacional
Rogers acredita
que o mau uso da tecnologia na educação pode possibilitar a manipulação do
comportamento humano, fazendo que a futura sociedade consista em controle e na
manipulação das pessoas. A posição de Rogers é que o uso da metodologia e
técnicas cientificas deve ser posto a critério de cada individuo. Rogers aprova
o método de Schwab e Suchman.
1.5 Ação Política
O rogerianismo é
um sistema que abrange todo o horizonte que cerca o individuo, porque ao dar
inicio a sua pesquisa Rogers percebeu que para transformar o indivíduo é
preciso primeiro a organização da sociedade em que vive. Ele percebeu isso
quando foi aplicar um ensino em uma instituição e teve que primeiramente
trabalhar em cima da direção escolar, para depois conseguir centrar nos
estudantes.
Para essas situações Rogers propõe de início uma revolução interna, pois para se mudar uma instituição é preciso começar pelo núcleo central da escola (direção, professores, pais, funcionários e alunos) para isso ele usa o grupo de base, fazer com eles trabalhem em grupo.
Depois disto ele vai desenvolver a política junto à própria sociedade, levando problemáticas a serem discutidas como, por exemplo: inter-racial, valor pessoal, inter-cultural e etc. Para Rogers tudo que estiver relacionado ao crescimento pessoal, interpessoal ou intergrupal dentro de uma filosofia democrática da sociedade é educação. Essas abordagens mostradas são consideradas antipedagógicas, porque ela de contra a pedagogia, pois é contra a muitos pontos que a pedagogia adota.
2 Contribuições e Problemas
2.1 Educação interacional
Sobre alguns
aspectos da psicologia educacional como: retenção, transferência e etc, quase
nada ajudou. Mas em relação aos meios educacionais as abordagens de Rogers foi
de grande ajuda e valor. Como uma teoria única é insuficiente, mas como teoria
interacional da pessoa no processo da educação ela tem um valor indiscutível.
2.2 Confiança básica na pessoa
Rogers aborda
muito a confiança que o ser humano tem que ter em si próprio, por isso a teoria
rogeriana tem como base a confiança na capacidade da pessoa em seu próprio
crescimento. Essa tendência de autodesenvolver Rogers chama de tendência
atualizante. Assim ele propõe uma motivação no individuo para o crescimento seu
e de seu grupo.
Se mesmo depois
de aplicadas essas técnicas a motivação no aluno não acontecem, Rogers sugere
que o facilitador aplique atividades de motivação a ele.
2.3 Pressupostos dinâmicos
Rogers elabora a
teoria da personalidade em crescimento, que são dividas em três fases: a
organizadora, a desorganizadora e a reogarnizadora, que são baseadas em três
níveis de integração pessoal: a experiência, o self e o comportamento.
Na personalidade que se organiza bem as experiências integram na estrutura do self exprimindo em comportamento. Na personalidade que se desorganiza, pode acontecer de certos valores serem introjetados na estrutura de seu self, como se estivesse sido formado a partir de suas experiências, fazendo ocorrer mudança no comportamento e destorcem algumas experiências sem a pessoa se dá conta disto.
Para que a personalidade se reogarnize é necessário que se dêem condições contrarias das que favoreceram o seu desajustamento: congruência, aceitação calorosa e etc.
2.4 Paradoxos da não diretividade
A não
diretividade é um método do professor indiretamente intervir no campo cognitivo
e afetivo do aluno e introduzir valores e objetivos, facilitando a comunicação
dele consigo mesmo. Introduzindo aí o método democrático onde você dirige o
estudante até as suas próprias experiências para que a partir daí ele se auto
dirija.
- Utopia rogeriana
A utopia
rogeriana esta formada por dois tipos de utopia. A primeira encontrasse na
teoria de desenvolvimento pleno da personalidade, o que podemos chamar de desenvolvimento
ideal da pessoa sem incluir função social, educação ou fenômenos sociais,
criando condições possíveis para o seu crescimento.
A outra é a que possui uma função social educativa ela surge do confronto com a instituição de ensino, nela se tem o desejo de mudança e a realização de algo concreto.
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