Num período de 210 anos, os jesuítas
encabeçados por Manoel da Nóbrega fundam as escolas “ler e escrever” começando
em Salvador e depois por todo o Brasil.
Os Jesuítas aprenderam o Tupi, para se
aproximar dos índios, tornando a comunicação viável, principalmente com as
crianças para atrair os adultos.
José de Anchieta, para tornar o aprendizado mais
hábil utilizava o teatro, a música e as poesias.
As autoridades portuguesas exigiram o uso
exclusivo do português, temerosos de que a língua nativa predominasse. A
imposição dos europeus sob os índios que eles não perceberam que estava
acontecendo um choque de valores da cultura nativa e do colonizador.
Além dos índios, os jesuítas também
educaram os filhos dos colonos, monopolizando o ensino no Brasil que seguia uma
estrutura de três cursos: letras humanas, filosofia e ciência, teologia e
ciências sagradas. Ao término do curso, o jovem poderia escolher em formar-se
como padre ou encaminhar-se para as diversas faculdades européias.
Desta forma, ao “educar” o índio os
jesuítas atravessam sua cultura, seu hábitos e costumes de maneira grotesca a
ponto de deixá-los sempre a mercê dos seus próprios interesses, tudo para
colonizá-lo e converte-los apenas por interesse na sua força física para o
trabalho escravo.
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