Páginas

terça-feira, 18 de outubro de 2011

EDUCAÇÃO JESUÍTICA

Num período de 210 anos, os jesuítas encabeçados por Manoel da Nóbrega fundam as escolas “ler e escrever” começando em Salvador e depois por todo o Brasil.

Os Jesuítas aprenderam o Tupi, para se aproximar dos índios, tornando a comunicação viável, principalmente com as crianças para atrair os adultos.
José de Anchieta, para tornar o aprendizado mais hábil utilizava o teatro, a música e as poesias.

As autoridades portuguesas exigiram o uso exclusivo do português, temerosos de que a língua nativa predominasse. A imposição dos europeus sob os índios que eles não perceberam que estava acontecendo um choque de valores da cultura nativa e do colonizador.

Além dos índios, os jesuítas também educaram os filhos dos colonos, monopolizando o ensino no Brasil que seguia uma estrutura de três cursos: letras humanas, filosofia e ciência, teologia e ciências sagradas. Ao término do curso, o jovem poderia escolher em formar-se como padre ou encaminhar-se para as diversas faculdades européias.

Desta forma, ao “educar” o índio os jesuítas atravessam sua cultura, seu hábitos e costumes de maneira grotesca a ponto de deixá-los sempre a mercê dos seus próprios interesses, tudo para colonizá-lo e converte-los apenas por interesse na sua força física para o trabalho escravo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário