Em Educar pela Pesquisa, é proposta uma mudança na estrutura
de aula para que os alunos e professores assumam o papel da educação de uma
forma mais questionadora, com base na pesquisa. Mas para isso é preciso que o
professor se torne “mas um profissional da educação pela pesquisa.” (p. 02)
É preciso que o professor e o aluno vejam a pesquisa como
uma atitude cotidiana. A opção pela pesquisa modifica na forma de educar. O
aluno deve incluir na sua pesquisa sua interpretação própria, pois é necessário
o aluno aprender a aprender, demonstrando seus interesses individuais e
competências.
“Significa habituar o aluno a
ter iniciativa, em termos de procurar livros, textos, fontes, dados,
informações. Visa-se superar a regra comum de receber as coisas prontas...”
(p.21) Desta forma aplica-se uma nova forma de educar, valorizando a
participação do aluno e incentivando a realizar pesquisas sobre os temas
estudados em sala de aula.
Só assim o aluno se sentirá
instigado e procurará na pesquisa uma nova forma de ampliar conhecimentos.
Uma pesquisa ao ser executada
leva a uma reconstrução do saber, pois uma vez que essa tarefa é executada o
conhecimento prevalecerá, “a educação pela pesquisa consagra o questionamento
construtivo, como qualidade formal e política, como traço distintivo da
pesquisa”. (p.10)
E ainda, através desse
conjunto de tarefas, a pesquisa torna o aluno não apenas um memorizador, mas
sim um reconstrutor de idéias.
Portanto, cabe aos educadores
a refletir sobre a educação e a pesquisa, e assim aplicá-la no cotidiano
escolar, na tentativa de desenvolver novas gerações mais questionadoras.
REFERÊNCIA: Demo, Pedro. “Educar pela Pesquisa”. Campinas, SP:
Autores Associados, 1997.
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