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quinta-feira, 10 de novembro de 2011

RESUMO "SUZANA E O MUNDO DE DINHEIRO"


Suzana e o Mundo de Dinheiro, apesar de ser um livro juvenil, nele transitam os conceitos marxistas em relação ao mundo capitalista.
Com os questionamentos de Suzana, para poder entender o mundo de dinheiro, desperta em nós as mesmas indagações (ou até mais).
Em sua busca incessante para compreender como funciona “o mundo de dinheiro”, Suzana descobre que tudo está ligado ao lucro, daí inicia-se os seus questionamentos sobre as empresas, a diferença de salários entre os sexos e outros aspectos do cotidiano.
Como leitora pude acompanhar cada pensamento de Suzana, cada pergunta dela, passou a me perturbar também e através do seu avô as respostas vinham de uma forma que assim como Suzana, também pude compreender.
Enxergar o mundo, como ele realmente é, nos dá o sentido de lamentações, por tantas coisas erradas, desumanas e injustas que estão acontecendo. Apesar disso, se nos revestirmos com as lentes mágicas de Suzana, esqueceremos o conformismo e buscaremos novas formas de colaborar, mesmo que com pequenos gestos.
Ao final, as soluções apresentadas por Suzana, para consertar o mundo coincide também com minhas idéias pessoais. Acredito que com toda a bolha que vem crescendo, com a violência, desigualdade social, desemprego, miséria, em especial no nosso país, os nossos representantes políticos parecem não enxergar que é necessária uma emergente distribuição de renda mais justa, novos investimentos na educação para formar cidadãos, menos corrupção, saúde de qualidade, tudo isso para a melhoria de vida.
Mas enquanto isso fica no papel, penso que cada um de nós somos chamados e capacitados para fazermos a nossa parte mesmo que de forma paralela aos poderes públicos.

RESUMO "A LITERATURA INFANTIL: ABERTURA PARA A FORMAÇÃO DE UMA NOVA MENTALIDADE"


Coelho N. N. A literatura infantil: Abertura para a formação de uma nova mentalidade. In: Literatura infantil: teoria, análise, didática. São Paulo: Moderna, 2000.

Primeiramente a autora apresenta a leitura como arte e como fenômeno de linguagem, pois ela afirma ser a literatura como uma das mais importantes no processo de formação do indivíduo. O ato de ler é uma conquista do processo evolutivo do ser humano, pois é nela que se concentra toda a memória de um povo, como a cultura, as idéias e todas outras coisas elaboradas e conservadas pelo homem. Visto que a palavra é o único caminho para evolução de um povo, faz-se necessário que isso seja sabido por todos para que a literatura infantil ou não, cumpra o seu papel na transformação da sociedade. A escola, por exemplo, seria um dos espaços importantes para a disseminação da idéia de que não se tem outra alternativa para se fazer uma leitura de mundo se não for pela leitura. E assim adequar o ser humano para uma melhor consciência de mundo.

RESUMO "HENRI WALLON: UMA CONCEPÇÃO DIALÉTICA DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL"


Henri Wallon nasceu na França em 1879. Viveu num período marcado pelas duas guerras mundiais (1914 -1918 e 1939 – 1945). Em 1925 funda um laboratório destinado à pesquisa e ao atendimento de crianças ditas deficientes. Em 1942, filiou-se ao Partido Comunista, do qual já era simpatizante.

RESUMO "EDUCAR PELA PESQUISA"



Em Educar pela Pesquisa, é proposta uma mudança na estrutura de aula para que os alunos e professores assumam o papel da educação de uma forma mais questionadora, com base na pesquisa. Mas para isso é preciso que o professor se torne “mas um profissional da educação pela pesquisa.” (p. 02)

É preciso que o professor e o aluno vejam a pesquisa como uma atitude cotidiana. A opção pela pesquisa modifica na forma de educar. O aluno deve incluir na sua pesquisa sua interpretação própria, pois é necessário o aluno aprender a aprender, demonstrando seus interesses individuais e competências.

“Significa habituar o aluno a ter iniciativa, em termos de procurar livros, textos, fontes, dados, informações. Visa-se superar a regra comum de receber as coisas prontas...” (p.21) Desta forma aplica-se uma nova forma de educar, valorizando a participação do aluno e incentivando a realizar pesquisas sobre os temas estudados em sala de aula.

Só assim o aluno se sentirá instigado e procurará na pesquisa uma nova forma de ampliar conhecimentos.

Uma pesquisa ao ser executada leva a uma reconstrução do saber, pois uma vez que essa tarefa é executada o conhecimento prevalecerá, “a educação pela pesquisa consagra o questionamento construtivo, como qualidade formal e política, como traço distintivo da pesquisa”. (p.10)

E ainda, através desse conjunto de tarefas, a pesquisa torna o aluno não apenas um memorizador, mas sim um reconstrutor de idéias.

Portanto, cabe aos educadores a refletir sobre a educação e a pesquisa, e assim aplicá-la no cotidiano escolar, na tentativa de desenvolver novas gerações mais questionadoras.

REFERÊNCIA: Demo, Pedro. “Educar pela Pesquisa”. Campinas, SP: Autores Associados, 1997.

RESUMO "EDUCAÇÃO E CIDADANIA"


 
O texto primeiramente trata de dois ideais: ideais universais e burgueses. Destacando as idéias que sustentam a sociedade que a gente vive.

A partir de novas formas do homem se relacionar, a produção de trabalho passou a ser organizado sob a forma manufatureira, mudando também a relação entre trabalhador e empregador, formando uma cesta hierarquia e subordinação entre alguns trabalhadores que dominam os segredos do ofício mesmo ele estando dividido.

Com a grande indústria, o instrumento de trabalho passa a ser a máquina, dispensando toda a hierarquia, os segredos e a subordinação. No campo da técnica houve uma alteração, avanço da mecânica, da física, das ciências biológicas.

RESUMO "CAPITALISMO PARA PRINCIPIANTES"

No clã da primeira organização social os homens trabalhavam para o bem comum. Com a invenção das armas e ferramentas aumentaram as formas de obtenção de alimento e a superprodução começando assim trocas de mercadorias entre tribos. Apareceu à propriedade privada, a escravatura, assim ocorre à divisão de duas classes: senhores e escravos. O escravo pertencia e produzia para o seu senhor. O feudalismo surge como um regime da sociedade medieval na Europa, a base da propriedade da terra. Diferencia-se da escravidão, pois camponeses possuíam uma pequena propriedade. A sociedade passa a ser dividida em: nobreza, clero, artesãos e camponeses. Os nobres e o clero comandavam todo o comércio. Os camponeses tinham que pagar os maiores impostos, além disso, havia o medo do castigo de Deus, pois eles – as camadas inferiores – acreditavam que Deus os castigava para serem pobres.
            No comércio, surgiu o Mercador que vendia de tudo a base de trocas. Os nobres se beneficiavam com as mercadorias valiosas e o trabalho dos outros. Cada senhor feudal dos reinos da Europa Central podiam cunhar as suas próprias moedas. Em 20 de maio de 1498, Vasco da Gama chega à Índia (época conhecida como: Período dos Grandes Descobrimentos). Na América, os espanhóis invadiram os impérios inca, maia, asteca, as ilhas do Caribe.
            Por volta de 1630, a Europa sofreu uma profunda miséria ocorreu devido a Revolução dos Preços, pois, os salários não aumentaram na mesma proporção dos preços.
            Com a Revolução, até os nobres foram atingidos negativamente, somente os mercadores se beneficiaram. Essas crises financeiras desencadearam uma guerra, onde os comerciantes patrocinavam os exércitos (formados por artesãos) dos reis. A partir daí os comerciantes aboliram o sistema de produção familiar e os artesãos passaram a trabalhar nos galpões e casas dos comerciantes. Os artesãos dependiam da matéria-prima, assim tornaram-se empregados dos comerciantes.
            Com a expansão dos Estados, muitos negociantes enriqueceram com o comércio dos negros da África, que eram vendidos na América do Norte e do Sul e a Europa. Os portugueses seguidos pelos ingleses e holandeses devastaram e despovoaram toda a África. Neste comércio os africanos recebiam objetos em troca à África. Neste comércio os africanos recebiam objetos em troca dos escravos, já os europeus lucravam com dinheiro. No Brasil, EUA e Jamaica os escravos trabalhavam nas plantações sem os seus direitos trabalhistas. No século XVII, durante o declínio do Feudalismo instalou-se a Revolução Francesa, já que a burguesia francesa pretendia ser a dona das terras e obter o poder político.
            Os capitalistas visavam ter maiores lucros, com isso o operário apesar de trabalhar mais que os capitalistas ganhavam menos dinheiro, a essa diferença deu-se o nome de mais-valia. A indústria passava por mudanças no modo de produção, houve a tentativa da substituição do operário pelas máquinas, que desempregou muita gente, os senhores perceberam que deveriam continuar com alguns operários para o funcionamento das máquinas. A Igreja Católica condenava o capitalismo, já a Igreja Protestante conduzia o desejo de lucro aos seus fiéis. Todo o poder político e judiciário era voltado para a representação e proteção do capitalismo.
            Os operários juntaram forças e criaram o sindicato, muitos dos seus membros foram perseguidos e presos, mas ainda assim o sindicato sobreviveu até os dias de hoje.
            Para fortificar o capitalismo surgiu o monopólio (atualmente conhecido com Multinacionais) que era um grupo de empresas que dominava o comércio. Desta forma, o comércio passou a produzir muito mais do que consumia desencadeando uma crise mundial de 1873. A economia seguia – segundo Marx – como o sistema que determina como as pessoas devem viver, garantindo as forças políticas, jurídicas, morais e etc. Dizia que a ditadura do proletariado deveria substituir a ditadura da burguesia, por beneficiar muito mais gente. Defende o fim da propriedade privada dos meios de produção por ela causar miséria das massas, concentração de riqueza em grupos menores, desemprego entre outros.
            Mais uma vez o capitalismo precisava de uma revitalização, daí as potências européias dividiram a África para colonizá-la visando uma melhoria no sistema. O Brasil e a América Latina no século XIX, estavam nas mãos da Inglaterra. Nossa estrutura econômica estava voltada para a exportação. Para colonizar a China, Oceania, Ásia e África, foi preciso a união do Capitalismo e a Igreja Católica.
            Com as brigas da concorrência por colonização, desencadeou a Primeira Guerra Mundial. Os países: Alemanha, Império Austro-Húngaro, Bulgária e Turquia se juntaram contra o grupo aliado formado por: Rússia, França, Inglaterra, Itália, Sérvia, Romênia e depois os EUA, que saíram como vencedor.
Após o afastamento da Rússia, surgiu a Crise de 29 provocando desemprego, fome, miséria.
            O Brasil prejudicado por essa crise, viveu a Revolução de 30 que foi a adaptação das classes dirigentes das novas regras do capitalismo.
Apesar disso a Segunda Guerra Mundial foi inevitável. Hitler invadiu a URSS. Os EUA se desenvolveram industrialmente. O Brasil torna-se mais dependente dos países industrializados.
Após o Golpe de 64, mais uma vez o capitalismo precisava de um milagre, o Governo criou recursos, tornando o crescimento econômico artificial. Com o fim do milagre vieram as eleições de 74, a crise internacional do petróleo e as primeiras greves.
As Multinacionais surgem com força após a guerra, faz o Brasil se endividar com empréstimos no exterior.
A sociedade de consumo é o ápice do capitalismo, um de seus instrumentos foi à televisão, que garantia o lucro dos seus expectadores, representado pela classe dominante: os consumidores.
A ideologia domina a sociedade, que por sua vez é difundida pela ideologia burguesa.
Diante disso tudo, o mundo torna-se individualista. O que é passado pela ideologia dominante só fica na teoria. As camadas inferiores são consideradas mais solidárias.
Portanto, percebe-se que o Capitalismo apesar de todas as crises e reformulações sofridas ainda assim é inviável. Torna os direitos humanos em negócios para garantirem lucros.


NOVAES, Carlos Eduardo. Capitalismo para principiantes. 21 ed. São Paulo: Ática, 1994.

RESUMO: "UM DISCURSO SOBRE AS CIÊNCIAS"

Com todo o campo teórico mapeado e estabelecido pelos grandes cientistas entre os séculos XVIII E XX é possível dizer que em termos científicos vivemos ainda no século XIX. Nesse período de transição é preciso uma reflexão sobre as catástrofes ecológicos ou guerras nucleares combinada ao rigor cientifico, por isso a urgência de responder aos questionamentos do mundo. Atualmente a racionalidade orienta  a ciência moderna, isto desde a revolução cientifica (século XVI), que se diferencia entre o senso comum e os estudos humanísticos, sendo também um modelo totalitário, negando o caráter racional a qualquer forma de conhecimento. Os principais traços do novo paradigma cientifico é uma nova visão de vida e de mundo, lutando de todas as formas contra o dogmatismo e a autoridade. A ciência moderna opõe a incerteza da razão, mas não dispensa qualquer observação dos fatos, e assim pode-se elevar a um conhecimento mais aprofundado da natureza como, por exemplo, a matemática que fornece a ciência moderna a analise e a lógica da investigação e a representação da estrutura da matéria e assim saber significa quantificar e se não for irrelevante. Para compreender o mundo é preciso conhecer e assim dividir e classificar para determinas as relações sistemáticas do que se separou. A ciência moderna estabelece-se na necessidade de selecionar o que se determina relevante para os fatos a serem observados e regularizar onde é possível observar e medir com mais rigor. As leis da natureza baseam-se no conceito de casualidade, ou seja, a posição e o tempo absoluto nunca serão condições iniciais relevantes. O senso comum é rompido do conhecimento cientifico a partir da causa formal que privilegia o funcionamento das coisas. A pré-condiçao da transformação tecnológica do real é uma forma de conhecimento que constitui um dos pilares da idéia de progresso. A ciência moderna racional aos poucos foi entornando para o estudo da sociedade, tornando possível prever os resultados das ações coletivas. A consciência filosófica da ciência moderna formulada no racionalismo e no empirismo condensa-se no positivismo. Apesar de superáveis, a oposição entre ciências sociais e as ciências naturais causam obstáculos, tais como não dispor de teorias explicativas, para a comprovação adequada; não estabelecerem leis universais; não produzirem previsões sobre o conhecimento adquirido; não captam pela objetividade do comportamento, alem disso não são objetivos. A causa e efeito do atraso das ciências sociais é a falta de um consenso paradigmático, já que nas ciências naturais, o desenvolvimento do conhecimento tornou possível a elaboração de princípios e de teorias, designado por paradigma. A ciência social será sempre subjetiva assim como a ação humana é essencialmente subjetiva. Diante disso, o comportamento humano não pode ser explicado a partir de características exteriores e objetivas. O modelo de racionalidade cientifica atualmente atravessa uma crise irreversível, isso desde a revolução cientifica iniciada com Einstein e a mecânica quântica. Einstein constituiu a relatividade da simultaneidade dos acontecimentos, apesar de não poder ser verificada é pelo menos definida. A mecânica quântica segundo Heisenberg e Bohr não se pode observar ou medir um determinado objeto sem intervenção humana, por isso não conhecemos do real aquilo que não é interferido, como na redução dos erros da mediação de velocidade e posição das partículas, pois o resultado de uma afetará à outra. Com isso só é possível adquirir resultados próximos, através da probabilidade. A terceira condição da crise do paradigma esta ligada ao rigor da matemática, da sua incompletude que contribui tanto para a construção, quanto para a destruição. Constitui a quarta condição da crise do paradigma, o avanço dos últimos vinte anos nas áreas da biologia, química e microfisica. Propiciando uma profunda reflexão sobre o conhecimento científico, feito pelos próprios cientistas competentes que analisam agora, as condições sociais, culturais e organizacionais. A formulação das leis da natureza funda-se na idéia de que os fenômenos dependem de condições observadas e mediadas. Na biologia os fenômenos são mais visíveis e o casualismo tem dado lugar ao finalismo. O conhecimento cientifico é uma forma rigorosa de afirmar a personalidade do cientista destruindo a personalidade da natureza e assim escondendo os limites de compreensão de mundo. O rendimento de uma experiência é definido pela relação entre a informação alcançada e a simultaneidade. A experiência rigorosa é irrealizável já que necessitaria de varias atividades humanas e sua precisão é limitada pela confirmação da irredutibilidade das totalidades orgânicas. Muitas sínteses já foram apresentadas, diante dos sinais da crise do paradigma, mas todas elas motivadas pela imaginação pessoal. Para essa realidade é necessário destacar as teses e suas justificativas de um paradigma social. Com a dissociação entre as ciências naturais e as ciências sociais, o novo paradigma tende a não ser um conhecimento dualista e na medida em que essas ciências se aproximam, as humanidades tendem a serem transformadas e revalorizadas. O conhecimento é rigoroso e disciplinado, a partir do paradigma emergente ele passa a ser parcelado, ou seja, apesar do conhecimento ser total ele é constituído por temas que são galerias de conhecimento que progridem e incentiva teorias desenvolvidas localmente a emigrarem e assim serem utilizados fora do seu contexto de origem. Considerando que a ciência não apenas descobre, mas também cria, não podemos confiar a ela como uma única explicação da realidade. É necessário saber viver com outras formas de conhecimento, sendo ele mais compreensivo e intimo, tornando este paradigma, mas contemplativo do que ativo. Apesar da ciência moderna se opor contra o senso comum, a ciência pós-moderna se agrega ao senso comum para o enriquecimento da relação homem X mundo.

SANTOS, Boaventura de Sousa. Um discurso sobre as ciências. – 4. ed. São Paulo: Cortez, 2006.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

RESUMO - PESQUISA SOCIAL E AÇÃO PEDAGÓGICA

RESUMO
MEKSENAS, Paulo. Pesquisa Social e Ação Pedagógica: Conceitos, Métodos e Prática. São Paulo: Loyola, 2002.

Desde a história das formações sociais a educação é considerada fator principal. Hoje a opinião pública influenciada pela imprensa e pelo Estado tem desviado para a escola todos os elementos que tem agredido a sociedade como, a violência, a corrupção, o desemprego e outros. Além disso, os profissionais de educação para conseguirem desempenhar melhor o seu trabalho têm enfrentado o descaso do Estado e até mesmo da sociedade, tendo que trabalhar com a falta de infra-estrutura material e humana e ainda receber uma baixa remuneração. 

Desviando do Estado as suas responsabilidades, a opinião pública se nega a enxergar que para os pedagogos é um desafio exercer o seu ofício. Através de pesquisas o pedagogo tem buscado formação para atuar de forma inovadora e assim poder colaborar na realidade escolar e assim desenvolver na sociedade uma forma reflexiva de pensar em relação à educação. 

Diante disso, o educador luta pela construção da democracia e contra o método único que os profissionais tendem a se apegar sem perceber o seu fracasso, além disso, é necessário o afastamento do positivismo educacional que ressalta o autoritarismo e impede a utilização de outros meios educacionais buscando desta forma desperta que um bom professor tende também um bom pesquisador.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

RESUMO INDICATIVO: O COORDENADOR PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO BÁSICA


LIMA, Paulo Gomes; SANTOS, Sandra Mendes dos. O coordenador pedagógico na educação básica: desafios e perspectivas. Educere et Educare vol. 2 nº 4 jul./dez. 2007. Revista de Educação p. 77-90.

No texto são apresentadas as atribuições designadas ao coordenador pedagógico, embora existam muitas pessoas do espaço intra/extra-escolar que causam uma discrepância sobre a atuação do coordenador, muitos por falta de conhecimento, outros por preferirem rotulá-los de substitutos, juiz de paz, bombeiros, funções essas que fogem do ideal ao qual esse profissional está designado. Diante de tantas divergências o coordenador tende a perder a sua identidade profissional, o que impossibilita a construção de um ambiente escolar democrático e da práxis no ato educativo, vitimando em meio a essa má articulação em especial o aluno, que deveria estar no topo dos beneficiados quando há uma ação coletiva em que o principal seja o de educar. Percebe-se então que consiste ao coordenador e aos atores do contexto escolar buscar ações que prevaleça o “nós” ao invés do “eu”.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Fichamento do Livro: O que é Participação.

DISCENTE
FERREIRA, Izabel Rodrigues.
TEMA
Inclusão de educandos com dificuldades de aprendizagem: uma parceria entre escola e família.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
DIAZ BORDENAVE, Juan E. O que é participação. 8 ed. São Paulo: Brasiliense, 1994.
RESUMO

O livro de Juan R. Diaz Bordenave, O que é participação, mostra a urgente necessidade da participação ativa para a transformação da sociedade. Bordenave fazendo uso da etimologia, atenta para o fato de que a expressão participação vem da palavra parte e destaca que a participação é fazer parte, tomar parte ou ter parte. Mostra-nos com clareza que podemos fazer parte de qualquer grupo sem, contudo, tomarmos partes de suas decisões importantes. Enfatiza que não há marginalidade, e sim marginalização, trazendo assim, uma nova postura, não mais o de vítima do sistema, mas o de interventor ativo na construção de uma sociedade. Na realidade brasileira segundo o dicionário da língua portuguesa é comum atribuir à participação o conceito de fazer, comunicar, informar e saber. Com isso, a sociedade caminha a passos lentos em direção à participação ativa, estamos muito longe da autogestão, ainda mais se considerarmos que o meio para as transformações da sociedade é a educação, principalmente através da escola, instituição esta que pouco tem feito uso de sua função libertadora. Para que a sociedade possa se tornar uma sociedade participativa, é necessário que saiamos do acomodismo e do individualismo. E, passarmos a assumir o objetivo de participar na busca de uma sociedade melhor. Estimulando a participação para a transformação da realidade brasileira, sendo uma responsabilidade social que deve ser assumida por todos, principalmente pelas instituições de ensino, escolas e universidades, pois são as maiores formadoras de opinião. Não podemos esperar que outras instituições e organizações assumam esse papel, podendo assim, correr o grande risco de continuarmos a espera da realização desse objetivo, no entanto, se tomarmos postura de formadores e condutores da sociedade, podemos participar de forma coletiva da construção de uma sociedade mais justa e igualitária.